Com a crescente onda de violência e criminalidade no município de Catarina, nos sertões dos Inhamuns, a população está se sentindo cada vez mais insegura, foi vítima de homicídio a bala na porta da própria residência, à rua Cosmo Siqueira, o conselheiro fiscal do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Catarina, Sebastião Cosmo Siqueira, mais conhecido por Zé Basto, de aproximadamente 80 anos de idade.
O neto da vítima, Mauro Cosmo, também saiu lesionado a bala, e foi socorrido para o Hospital Municipal de Catarina. A priori, teria sido duas pessoas em uma moto e de capacete que efetuaram os disparos. Informações ainda a serem confirmadas pela Polícia Militar local, que saiu em diligência.
A profissional liberal Maria Pereira de Oliveira, residente na sede do município, diz que a situação é alarmante.
Para ela, a realidade atual é a consequência lógica de um município de pouca educação e saúde precária, fatores que refletem indiretamente no aumento da criminalidade. “São pessoas envolvidas com tráfico de drogas. São pessoas que vivem à margem da sociedade e vivem praticando esses delitos”, diz.
Além disso, a população tem sentido falta de que haja uma investigação mais rigorosa, já que muitos crimes acontecem à luz do dia. De acordo com Maria, esses casos que ocorreram em Catarina, onde o vereador Antônio das Chagas Oliveira foi assassinado de forma cruel, revoltou a população, que quer justiça. “Mal foi sepultado o vereador, mais uma pessoa é vítima desta onda de violência, que está dominando o nosso município, onde os elementos vem, agem, matam e não se tem uma resposta. Nós não aguentamos mais convivermos com a banalidade do crime, e rogo ao poder judiciário e às autoridades, que tomem alguma providência, já que as nossas vidas estão em jogo”, diz a profissional liberal, que ressalta, ainda, o pape da Câmara Municipal e do poder executivo para que possam fazer uma audiência pública para discutir o assunto.
Tauá - No município de Tauá, os moradores estão vivendo um clima de intranquilidade, com os assaltos e homicídios que estão ocorrendo constantemente, conforme a doméstica Maria Pedrina da Silva relata. Ela enfatiza que as pessoas não têm se quer condições de andar nas ruas, porque estão sendo vítimas da violência desenfreada.
*** Com informações de Amaury Alencar via Jornal O Estado do Ceará.
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