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Marcelo Crivella, prefeito do Rio, é preso acusado de corrupção

  Terça Feira 22  Dezembro 2020 


O Ministério Público do Rio e a Polícia Civil fluminense prenderam na manhã desta terça, 22, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos). Ex-senador, ex-ministro da Pesca no governo Dilma Rousseff e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Crivella é  acusado de participação em um esquema de corrupção na prefeitura do Rio, conhecido como "QG da Propina". O prefeito foi detido por policiais em casa, a nove dias do encerramento do mandato.

Marcelo Crivella, prefeito do Rio, é preso acusado de corrupção


O Ministério Público do Rio e a Polícia Civil fluminense prenderam na manhã desta terça, 22, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos). Ex-senador, ex-ministro da Pesca no governo Dilma Rousseff e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Crivella é  acusado de participação em um esquema de corrupção na prefeitura do Rio, conhecido como "QG da Propina". O prefeito foi detido por policiais em casa, a nove dias do encerramento do mandato.
Na mesma operação, foram presos o empresário Rafael Alves e o delegado aposentado Fernando Moraes, ex-vereador e que foi chefe da Divisão Antissequestro. O ex-senador Eduardo Lopes também é alvo da ação, mas não foi encontrado.

"Lutei contra o pedágio ilegal, tirei recursos do carnaval, negociei o VLT, fui o governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro", declarou Crivella, ao chegar à Cidade da Polícia, no bairro do Jacarezinho, na zona norte do Rio, em rápida coletiva, pouco após as  6h30. Ele atribuiu a prisão a suposta "perseguição política" e disse esperar "justiça".
As prisões são desdobramento da Operação Hades. A investigação começou em 2018. Segundo o MP do Rio, Alves receberia propina de empresas para, em troca, facilitar a assinatura de contratos e o pagamento de dívidas no Executivo municipal. Ele é irmão de Marcelo Alves, que foi presidente da Riotur. Os desvios seriam operados  por um suposto "QG da Propina".

Na campanha pela reeleição, sobretudo no segundo turno, Crivella teve no combate à corrupção uma de suas bandeiras prioritárias. Ele reafirmava que seu adversário Eduardo Paes (DEM), que o derrotou, iria para a cadeia, por corrupção durante seus dois mandatos na prefeitura, de 2009 a 2016.

Portal Massapê / O Estado




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