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Ceará é o segundo estado do País que mais mata travestis e transexuais

 

A mesma população que clama por respeito, dignidade e empatia neste Dia da Visibilidade Trans, sobretudo, vira estatística policial em uma escalada de violência brutal e em ascensão no Ceará. Em 2020, 22 pessoas trans foram assassinadas no Estado, o que representa um salto de 100% em relação aos 11 casos anotados em 2019. O levantamento é da Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra), divulgado nesta sexta-feira (29). 



O perfil das vítimas cearenses não consta no dossiê, mas, em linhas gerais, o mapeamento nacional mostra que dos 175 casos do País, 78% eram travestis/mulheres trans negras pretas; 72% atuavam como profissionais do sexo; 72% não conheciam os suspeitos; 56% tinham entre 15 e 29 anos e 47% mortas a tiros. 

Ainda do volume total de homicídios, 71% aconteceram em espaços públicos, como vias, ruas, bares, terrenos baldios, parques e praias. Em agosto do ano passado, por exemplo, no Ceará, pelo menos quatro trans foram assassinados nesses locais, segundo apuração do Diário do Nordeste. O último caso do ano, registrado no dia 13 de dezembro, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, vitimou uma travesti conhecida como "Duda", de 29 anos, morta a facadas no bairro Jurema.

Diário do Nordeste

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