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Após matar a mãe durante ataque, filho perguntou à polícia se ela estava bem


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O estudante Felipe Farina Garcia, suspeito de matar e esquartejar a mãe e de ferir duas vizinhas na Zona Sul de São Paulo, perguntou aos policiais que o interrogavam após o crime se a mãe estava bem. De acordo com a Polícia Civil, a pergunta foi feita mais de uma vez durante o depoimento e, toda vez que era respondida, o jovem começava a chorar.

A polícia afirmou que já ouviu todas as testemunhas do caso, com exceção das duas vítimas que sobreviveram ao ataque mas ainda estão internadas, e disse que não há duvidas sobre a autoria dos crimes. Segundo o 43º Distrito Policial, em Cidade Ademar, responsável pela investigação, tudo indica que Felipe teve um surto psicótico com alucinações.

Umas das testemunhas ouvidas, filha de uma das vizinhas atacadas, contou que não conseguia entender o episódio, já que convivia com Felipe desde que nasceu. Ela se referiu ao estudante como um “irmão de criação”. O jovem alegou à polícia que se lembra apenas de alguns poucos flashes do que aconteceu na manhã da terça-feira (23).

Felipe recobrou a consciência durante o interrogatório e relatou que fumou maconha no dia do surto. A investigação não crê que o uso da droga tenha alguma relação com ocorrido, já que a erva se caracteriza por produzir comportamento justamente contrário ao que o estudante apresentou. Ele nega que tenha feito uso de algum outro tipo de entorpecente.

As vizinhas que ficaram feridas, Márcia Cristina Gonçalves de Oliveira e Luiza Cristina Borges, estão internadas nos hospitais Pedreira e São Paulo, respectivamente. De acordo com a polícia, ambas estão estáveis e já não correm risco de morte.

O executivo de negócios Phillipe Batista, sobrinho de Márcia, disse que a tia sofreu traumatismo cranino e diversos cortes pelo corpo, entre eles um que rompeu um tendão do pé. “Se não tivesse com bota de couro tinha arrancado o pé dela fora também.” Segundo a Polícia Civil, Felipe amputou um dos pés da mãe e ainda tentou, sem sucesso, cortar o outro.

Batista contou que conversou com um familiar da outra vítima, Luíza, e foi informado por ele de que a mulher ficou cega de um dos olhos e pode ficar com sequelas por conta dos ferimentos. Ela precisou passar por uma cirurgia de emergência devido a uma lesão na cabeça.


 MassapeCeara.Com

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