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Governo tenta adiar ida de Cid Gomes à Câmara

O clima de animosidade e o conflito do PMDB com o Palácio do Planalto provocaram articulações, em Brasília, para ser adiada a ida do Ministro da Educação, Cid Gomes, à Câmara Federal. O movimento, que tem a presença do Governador do Ceará, Camilo Santana (PT), tem novas articulações durante o dia de hoje, terça-feira. Cid foi convocado para, nessa quarta-feira, às 15 horas, comparecer ao Plenário da Câmara e esclarecer as declarações que fez, durante debate, em Belém, Estado do Pará, ao dizer que, entre 300 e 400 deputados federais, eram achacadores.
As declarações de Cid Gomes incendiaram ainda mais a tumultuada relação entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. Se comparecer à Câmara, o Ministro da Educação encontrará um ambiente hostil. O clima na base aliada da presidente Dilma Rousseff ficou ainda mais tenso após a denúncia do procurador da República, Rodrigo Janot, dos nomes de deputados federais e senadores supostamente envolvidos no escândalo da Petrobras.
O temor do Palácio do Planalto é que a ida de Cid Gomes se transforme em palco de desforra contra o Palácio do Planalto. ‘’Vai ser uma sessão de esculhambação que muitos estão aguardando com certa ansiedade”, afirmou um representante da cúpula do PMDB.Segundo integrantes da base aliada, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, teria procurado o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por telefone, para tentar convencê-lo a adiar a sessão e evitar o desgaste ao governo.
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), segundo reportagem do Jornal O Estado de São Paulo, também, teria entrado na articulação e procurado lideranças da base para saber sobre a possibilidade do adiamento. Santana integra o grupo de Cid Gomes e o sucedeu no comando do governo do Ceará, após derrotar o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, na última eleição de 2014.
A convocação do ministro da Educação foi aprovada na semana passada com objetivo de ele explicar, no plenário da Câmara, as declarações que teria dado sobre a existência de “300 a 400 achacadores” na Casa.
O encontro de Cid Gomes com os 513 deputados ocorre num momento de grande turbulência dentro da base aliada e tem como ingrediente a revolta do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Os dois peemedebistas constam no rol de parlamentares que tiveram pedido investigação feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), em razão da suposta participação em desvios ocorridos na Petrobras. Ambos acusam o governo de ter influenciado na inserção dos respectivos nomes na lista.
*Com informações:Ceará agora

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