O Sindicato dos Bancários do Ceará estima que 80% das agências de Fortaleza aderiram a greve dos bancários que foi iniciada nesta terça-feira (6). No Ceará, 214 das 559 agências aderiram ao movimento. A categoria não aceita a proposta de reajuste salarial de 6,5% da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A paralisação atinge bancos públicos e privados em 21 estados.
O presidente do sindicato, Carlos Eduardo Bezerra, acredita que a categoria está preparada para realizar um movimento maior e mais forte que o do ano passado, que durou 21 dias.
Ele afirma que há 12 anos, o patronato tem empurrado os trabalhadores para as greves. Ele afirma que os bancários tem sofrido um aumento na carga de trabalho, sem a remuneração acompanhar esse processo.
A proposta de 6,5% de reajuste salarial e o abono de R$ 3 mil proposta pela Febaban, não cobre a inflação, segundo a categoria. “Na verdade há redução dos salários em 2,80%”, diz.
A proposta de 6,5% de reajuste salarial e o abono de R$ 3 mil proposta pela Febaban, não cobre a inflação, segundo a categoria. “Na verdade há redução dos salários em 2,80%”, diz.
Uma plenária está marcada para a próxima segunda-feira (12), na sede do sindicato, no Centro, atendendo uma orientação do comando de greve para que sejam articulados encontros até que haja nova proposta. Também na segunda, foi agendado um ato na Praça do Ferreira.
cearaagora
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