De acordo com o cartão da gestante, a mãe não realizou o pré-natal com regularidade. As causas do problema na formação do corpo da menina ainda são desconhecidas. A menina nasceu no dia 25 de maio deste ano em Bodocó. Os pais tiveram uma surpresa.
"Quando minha esposa foi fazer o ultrassom, o médico mostrou que estava vendo a menina, mas não estava conseguindo ver as mãos e pernas", conta o pai, Leoni da Silva. O acompanhamento do pré-natal de Alexsandra Correia, não foi o ideal. A mãe e o cartão da gestante confirmam isso. Apenas três visitas ao médico foram registradas durante toda a gravidez. "Eu não sabia que estava grávida. Aí eu não fiz o pré-natal direito, quando eu fui fazer acho que já estava no quarto mês", explica a mãe. O médico Humberto Teixeira falou sobre o resultado da ultrassonografia. "Eu fiz o exame dela e o laudo está aqui. Pela biometria, pelas medidas do bebê não foi visualizado os membros inferiores.
Ela tinha 30 semanas de gestação". De acordo com o laudo médico veio a confirmação. A criança apresenta os ante-braços de dimensões diminuídas e membros inferiores não visualizados.
Segundo o médico, ainda não é possível afirmar porque a criança nasceu com a deficiência."Pode ter sido um problema hereditário ou houve algum medicamento, às vezes ela tomou sem intenção de problema nenhum, tem que ver o acompanhamento dela", esclarece. O caso de vitória sensibilizou a região inteira e o bebê recebeu doações da comunidade. As secretarias de AssistênciaSocial e de Saúde de Bodocó, também forneceu um apoio ao caso.
"A mãe vai precisar de um acompanhamento psicológico para aceitação da criança, a família está fazendo e eles estão recebendo donativos como fraldas e roupas", conta a secretária de Assistência Social, Sâmya Pedrosa. De acordo com a secretária de Saúde, Graziela da Silva, algumas providências serão tomadas.
"Estamos na tentativa de encaminhá-la a Recife tanto para o IMIP quanto para a ACD para dar maior resolutividade ao caso", garante.
Fonte Giro Sertão Noticias.
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