Macabra. Essa é a situação pela qual passaram pesquisadores suecos que estudavam restos mumificados de Peder Winstrup, bispo da Suécia no século 17. Ao realizar uma tomografia computadorizada, encontraram um feto de quatro ou cinco meses oculto aos pés do clérigo.
Os especialistas agora fazem estudos para descobrir se o feto em questão tinha alguma ligação familiar com o bispo. Eles também querem saber como o corpo está tão bem conservado, já que não foi embalsamado em nenhum momento, mas sim ressequido naturalmente.
Dissecar totalmente o corpo, acreditam os especialistas, pode ser essencial para entender melhor o século 17. O estado de conservação do corpo, para eles, “constitui um arquivo único da história clínica sobre as condições de vida e saúde das pessoas que viveram no século em questão”.
Os estudos possibilitam tantas descobertas que já foi descoberto, por exemplo, que o bispo sofreu de tuberculose e pneumonia, ficando de cama em seus últimos dias. Foi descoberto também que ele era fã de doces e gordura. Agora, pesquisadores focam no material vegetal do caixão, que talvez explique a misteriosa — e macabra — presença do feto no caixão.
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