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Suspeita de morte de servidora do programa "Minha Casa, Minha Vida", é detida e faz acusações ao vice-prefeito de Caucaia


A Polícia prendeu, ontem, duas pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato de uma servidora da Prefeitura Municipal de Caucaia que trabalhava no escritório de cadastramento e administração do programa “Minha Casa. Minha Vida”. Uma mulher, apontada como suposta mandante, acusou o vice-prefeito daquele Município de favorecimento político na entrega dos imóveis financiados pelo Governo Federal.
Ana Paula Oliveira da Silva, líder comunitária do bairro Curicaca, e um homem identificado apenas como “Lourinho”, foram detidos e levados para a Delegacia Metropolitana de Caucaia (DMC) suspeitos de terem envolvimento no  assassinato da servidora pública Eliane Aragão.  A funcionária foi atingida com dois tiros nas costas na tarde de terça-feira última (8) quando saía do escritório do programa “Minha Casa, Minha Vida”, no bairro Mestre Antônio. Dois homens numa moto praticaram o atentado quando a mulher deixava seu local de trabalho.
Levada em estado grave para o Instituto Doutor José Frota (IJF-Centro), em Fortaleza, Eliane não resistiu e faleceu ainda na noite de terça-feira.
O vice
Ao ser detida para prestar esclarecimentos, Ana Paula negou participação no crime. Afirmou que não tinha nenhum motivo para mandar matar a servidora pública. Porém, foi mais além disso. Acusou o atual vice-prefeito de Caucaia, Paulo Guerra, de ter  entregue casas do programa a, pelo menos, 15 pessoas que teriam trabalhado com ela na campanha política para governador, contratadas por Guerra. O vice-prefeito trabalhou em apoio ao atual governador do estado, Camilo Santana (PT).
Ainda de acordo coma mulher, além de dinheiro, o vice-prefeito prometeu os imóveis  aos militantes da campanha. Ele teria cumprido apenas parte da promessa, isto é, alguns dos militantes receberam as casas e outros não. Como líder comunitária e coordenadora do grupo que trabalhou na campanha, Ana Paula vinha cobrando do político a entrega das demais residências, que seriam, no total, 30 imóveis.
Em nota à Imprensa, o vice-prefeito de Caucaia negou as acusações. Segundo Paulo Guerra, que coordena o programa social em Caucaia, não houve promessa de entrega de casas em troca de trabalho na campanha política. Ele informa, ainda, que está à disposição das autoridades para contribuir, se necessário, na investigação da morte da servidora.
Blog do Fernando Ribeiro

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