Um atirador que portava uma arma automática abriu fogo no restaurante Cambodge, no 11º distrito de Paris. Reféns foram feitos em uma casa de shows em Paris, o Bataclan.
A prefeitura de Paris confirmou 140 mortes na capital francesa, após terem sido registrados tiroteios e explosões em dois locais da cidade nesta sexta-feira, 13.
Em um dos lugares atacados, o Bataclan Concert Hall, teatro de Paris, morreram 100 pessoas. Alguns reféns que estavam no local foram libertados. Dois brasileiros estão entre os feridos da tragédia, segundo o Itamaraty.
Um atirador que portava uma arma automática abriu fogo no restaurante Cambodge, no 11º distrito de Paris. Zonas de segurança foram instaladas e várias equipes de socorro mobilizadas.
O presidente francês François Hollande reuniu a célula de crise no Ministério do Interior para analisar a situação após os ataques, informou uma fonte oficial. Logo depois, Hollande anunciou que seria decretado estado de emergência em toda a França e as fronteiras fechadas após "ataques terroristas sem precedentes" em Paris.
"Ataques terroristas de uma amplitude sem precedentes estão ocorrendo em Paris. Há diversas dezenas de mortos (...) é um horror", disse Hollande, antes do anúncio. Reforços militares foram pedidos.
Um outro ataque - uma explosão - foi registrada em um bar perto do Stade de France, estádio de futebol de Paris, onde ocorria um amistoso entre a seleção da França e da Alemanha.
De acordo com um jornalista da BBC que esteve no local, era possível ver 10 pessoas na calçada do bar gravemente feridas ou mortas.
O chefe de Estado deixou o Stade de France, onde assistia ao jogo e "atualmente faz um balanço da situação no Ministério do Interior com todos os serviços respectivos", acrescentou a fonte.
A reunião da célula de crise no ministério do Interior contou ainda com o primeiro-ministro, Manuel Valls, e o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.
Segundo um funcionário francês, o número de vítimas "pode ser muito mais elevado".
Ataque em Janeiro
Doze pessoas morreram e dez ficaram feridas, em janeiro, em um ataque de homens armados e aos gritos de "Alá é grande" contra a sede da revista satírica Charlie Hebdo, localizada em Paris. No ataque, foram mortos os renomados chargistas Wolinski, Charb, Cabu e Tignous. Três suspeitos foram identificados, diz a Polícia.
Morte de jihadista
Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira estar "razoavelmente certos" de ter eliminado o carrasco mais conhecido do Estado Islâmico (EI), o britânico John, o jihadista, em um ataque com drones na Síria, embora sua morte ainda não tenha sido confirmada.
Apoio
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considerou que os ataques em Paris são “contra toda a humanidade”, e uma "tentativa ultrajante de aterrorizar civis". Obama garantiu ainda apoio do país americano à França, “para levar os terroristas à justiça”.
O ministro do Interior da Alemanha declarou, por meio do Twitter, seu choque e declarou apoio ao país vizinho.
Rússia condena ataques 'desumanos' em Paris e se diz pronta a ajudar nas investigações (Kremlin).
A chanceler alemã, Angela Merkel, se disse "profundamente chocada" pelos ataques "aparentemente terroristas" desta sexta-feira em Paris, segundo um comunicado oficial.
"Estou profundamente chocada pelas notícias e imagens que estão chegando de Paris. Nestas horas, meus pensamentos estão com as vítimas dos ataques aparentemente terroristas, seus familiares e todos os moradores de Paris", declarou Merkel.
camocim polícla 24 horas
0 Comentários