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Banco de Leite do HU desenvolve atividades para estimular amamentação

Banco de Leite do Hospital Universitário desenvolve atividades para estimular amamentação

Profissionais dão assistência às usuárias com problemas que podem levá-las a desistir de amamentar
O Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Universitário (HU) tem sido um dos importantes parceiros das usuárias na amamentação materna. Os profissionais do serviço orientam e estimulam essas pacientes à prática saudável e indispensável de alimentar seus filhos ao peito. Algumas vezes, a mãe tem dificuldades e precisa de ajuda para superar problemas que podem levá-la a desistir de amamentar, como mamilos rachados, ingurgitamento das mamas e mastites que causam dor ou desconforto.
A usuária Jaqueline Batista da Silva recorreu ao BLH para preparar suas mamas para o aleitamento. Ela tinha os mamilos planos, que não chegavam a se sobressair em relação à área mais escura do seio (aréola) e isso dificultava a amamentação. Por conta desse problema, a filha recém-nascida de Jaqueline, Sarah Shopia, estava desestimulada a sugar. As duas passaram a frequentar o Banco de Leite e foram submetidas à massagens que reverteram o quadro.
A queixa mais comum das parturientes que buscam apoio no serviço é de ingurgitamento das mamas, provocado pelo excesso de leite (leite empedrado) e que é muito comum nos primeiros dias, após o nascimento do bebê. Nesses casos, os profissionais orientam, mostram como fazer massagens e providenciam a ordenha para aliviar dores, a depender do caso.
Estoque baixo
As mães que recorrem ao serviço são sempre conscientizadas sobre a importância da amamentação para a saúde de seus filhos e delas próprias e também da grande ação solidária que significa doar o leite em excesso. Muitos recém-nascidos internados no hospital só têm acesso ao leite materno através das doações feitas ao BLH. Entretanto, o estoque do serviço registra continuamente uma grande carência.
Segundo a coordenadora do BLH, nutricionista Rosângela Simões, a queda no número de doações de leite tem multifatores como causa, sendo o principal deles a impossibilidade de fazer a busca do leite na residência da doadora. Esse trabalho de captação chegou a ser realizado em anos anteriores, com sucesso, por bombeiros que receberam capacitação, mas o convênio foi encerrado e não renovado por carência do efetivo do Corpo de Bombeiros do Estado. O hospital não dispõe de veículo nem profissional que possa ser cedido para esta atividade.
Atualmente, o BLH envia para alimentação de recém-nascidos internados nas unidades neonatais uma média diária de 800ml de leite, quando o ideal para atender esta demanda seria 6 litros diários.
Apesar da dificuldade na captação de doações, a qualidade nas atividades desenvolvidas pelo serviço, sua estrutura física e funcionamento dentro das normas preconizadas pela Anvisa e Ministério da Saúde, conferiram ao BLH do Hospital Universitário, a certificação na “categoria ouro” emitida pelo Programa Iberoamericano de Bancos de Leite Humano em parceria com órgãos do governo federal.
Segundo Rosângela Simões, a certificação é fruto do trabalho em equipe e comprometimento individual de cada profissional do setor. Além das atividades de captação interna, pausterização e distribuição do leite materno, o serviço desenvolve atividades de ensino com estagiários dos cursos da área da saúde na maternidade.

Fonte: Assessoria

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