
Segundo a Secretaria da Saúde do Ceará, os casos estão distribuídos nos municípios de Fortaleza (12), Barbalha (4), Caucaia (2), Cruz (3), Juazeiro do Norte (2) e Mucambo (3); em Aquiraz, Banabuiú, Crato, Ipaumirim, Itapajé, Jardim, Jijoca de Jericoacoara, Maracanaú, Mauriti, Missão Velha, Poranga, Quixeré, São Gonçalo do Amarante houve um caso em cada cidade.
Em todo o país, o número de casos suspeitos de microcefalia passou de 1.248 para 1.761 em uma semana, um aumento de 41%.
Os números do Ministério da Saúde correspondem ao novo critério utilizado para classificar a microcefalia: bebê nascido com diâmetro da cabeça de 32 centímetros ou menos; até novembro deste ano, o critério classificava como microcefalia, bebês com crânio de 33 centímetros de diâmetro ou menos.
Ação de combate à doença
A Secretaria da Saúde do Ceará comunicou que foi montada uma comissão com médicos especialistas, incluindo neonatologista, pediatra, ginecologista, obstetra, infectologista, epidemiologista, geneticista, além de enfermeiros e gestores da Sesa e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
O objetivo é analisar casos clínicos e acompanhar ações de vigilância. As reuniões ocorrem às sextas-feiras. A colaboração do Governo Federal, segundo informou a Sesa, é com relação à capacitação, por meio do plano com protocolo nacional para que todos os profissionais fiquem atentos aos sinais.
Microcefalia
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com um crânio de um tamanho menor do que o normal – com perímetro inferior ou igual a 33 centímetros. A condição normal é de que o crânio tenha um perímetro de pelo menos 34 centímetros. Essas medidas, no entanto, valem apenas para bebês nascidos após nove meses de gestação, e não são referência para prematuros.
Na maior parte dos casos, a microcefalia é causada por infecções adquiridas pelas gestantes, especialmente no primeiro trimestre de gravidez – que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. De acordo com os especialistas, outros possíveis causadores da microcefalia são o consumo excessivo de álcool e drogas ao longo da gestação e o desenvolvimento de síndromes genéticas, como a síndrome de Down.
Ceará Agora
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