O Ceará fechou o ano de 2015 novamente sem alcançar a meta de redução representativa dos casos de homicídios. Nada menos, que 4.033 pessoas foram assassinadas em todo o estado, contra 4.439 em 2014, o que representa uma queda menor que 10 por cento (9,14% exatos).
Para a população, a sensação de impunidade vigora, principalmente para as centenas de famílias que tiveram seus entes queridos mortos de forma violenta. O tráfico de drogas, mais uma vez, representou o principal combustível para tantas execuções sumárias.
Em 2015, a marca da violência ficou também patente quando ocorreram, ao menos, sete casos de chacinas. Uma delas, a mais violenta já registrada na Capital, resultou na morte de 11 pessoas e outras seis feridas. O caso ocorreu na madrugada do dia 12 de novembro e até agora os responsáveis não foram identificados, pelo menos, publicamente. As sete matanças deixaram 42 vítimas sem vida.
Outro aspecto negativo foi a morte de 15 policiais em 2015. O último exatamente no dia 31 de dezembro, quando um agente da Polícia Civil do Distrito Federal, mas cearense, foi assassinado, a tiros, ao reagir a um assalto na cidade de Beberibe (a 74Km de Fortaleza).
Apesar de todo o esforço das autoridades públicas em buscar “bater” metas estabelecidas pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), prevaleceu a violência imposta, na maioria absoluta dos crimes, pelos chefes do tráfico.
O mês que apresentou maior taxa de Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs), isto, homicídios, latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de óbito, foi janeiro, com 433 casos, segundos dados consolidados da própria SSPDS. O de menor incidência foi julho, com 265 crimes.
Redutos do crime
Em vários bairros de Fortaleza como Colônia, Pirambu, Barra do Ceará, Tancredo Neves, Messejana, Bom Jardim, Antônio Bezerra, Vila Velha, Genibaú, Barroso, Quintino Cunha, Álvaro Weyne, Floresta, Jardim Iracema, Passaré e Bela Vista, o tráfico domina as comunidades e impõe sua força criminosa através dos assassinatos de quem está em “dívida” com os chefes dos bandos.
Além disso, essas mesmas quadrilhas matam aqueles que tentam se estabelecer no seu “território”. E com um componente ainda mais perigoso. Matam os “inimigos” ou os “devedores” com armas de grosso calibre. A mais comum é a pistola de calibre Ponto 40 (.40), que é de uso restrito da Polícia.
Para a população, a sensação de impunidade vigora, principalmente para as centenas de famílias que tiveram seus entes queridos mortos de forma violenta. O tráfico de drogas, mais uma vez, representou o principal combustível para tantas execuções sumárias.
Em 2015, a marca da violência ficou também patente quando ocorreram, ao menos, sete casos de chacinas. Uma delas, a mais violenta já registrada na Capital, resultou na morte de 11 pessoas e outras seis feridas. O caso ocorreu na madrugada do dia 12 de novembro e até agora os responsáveis não foram identificados, pelo menos, publicamente. As sete matanças deixaram 42 vítimas sem vida.
Outro aspecto negativo foi a morte de 15 policiais em 2015. O último exatamente no dia 31 de dezembro, quando um agente da Polícia Civil do Distrito Federal, mas cearense, foi assassinado, a tiros, ao reagir a um assalto na cidade de Beberibe (a 74Km de Fortaleza).
Apesar de todo o esforço das autoridades públicas em buscar “bater” metas estabelecidas pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), prevaleceu a violência imposta, na maioria absoluta dos crimes, pelos chefes do tráfico.
O mês que apresentou maior taxa de Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs), isto, homicídios, latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de óbito, foi janeiro, com 433 casos, segundos dados consolidados da própria SSPDS. O de menor incidência foi julho, com 265 crimes.
Redutos do crime
Em vários bairros de Fortaleza como Colônia, Pirambu, Barra do Ceará, Tancredo Neves, Messejana, Bom Jardim, Antônio Bezerra, Vila Velha, Genibaú, Barroso, Quintino Cunha, Álvaro Weyne, Floresta, Jardim Iracema, Passaré e Bela Vista, o tráfico domina as comunidades e impõe sua força criminosa através dos assassinatos de quem está em “dívida” com os chefes dos bandos.
Além disso, essas mesmas quadrilhas matam aqueles que tentam se estabelecer no seu “território”. E com um componente ainda mais perigoso. Matam os “inimigos” ou os “devedores” com armas de grosso calibre. A mais comum é a pistola de calibre Ponto 40 (.40), que é de uso restrito da Polícia.
Fonte: Blog do FERNANDO RIBEIRO
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