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Ministério da Saúde amplia público-alvo de 6 vacinas; veja lista das mudanças

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (3) mudanças no Calendário Nacional de Vacinação de 2017, entre elas a ampliação do público-alvo de seis vacinas no País: tríplice viral, tetra viral, dTpa adulto, HPV, meningocócica C e hepatite A.
A medida já é válida em todos os postos de saúde do Brasil desde o início de 2017.

Calendário: como fica a aplicação das vacinas este ano
1. Hepatite A
A vacina de hepatite A passa a ser disponibilizada para crianças até 5 anos de idade. Antes, a idade máxima para vacina de hepatite A era de até 2 anos.

2. HPV
Neste ano também está disponível a vacina contra HPV para meninos, de 12 e 13 anos, e para meninas de 14 anos. A vacina contra HPV também é oferecida para homens vivendo com HIV e Aids entre 9 e 26 anos de idade. Desde 2015, as mulheres (9 e 26 anos) que vivem com HIV/Aids recebem a vacina contra o HPV.

3. Meningite C
O Ministério passa a disponibilizar a vacina meningocócica C (conjugada) para adolescentes de 12 a 13 anos. A faixa etária da vacina contra meningite C será ampliada, gradativamente, até 2020, para crianças e adolescentes de 9 a 13 anos. A meta da ampliação da vacina contra meningite C é atingir 80% do público-alvo.

4. dTpa (Tríplice Bacteriana Acelular do Adulto)
A vacina dTpa (acelular) tipo adulto agora é recomendada para gestantes a partir da 20ª semana de gestação. As mulheres que não foram vacinadas com a dTpa adulto na gestação devem receber uma dose no puerpério, o mais precoce possível. 

5. Tetra viral
Em 2017, para as crianças, a mudança se deu na ampliação da oferta da vacina tetra viral. A faixa etária da tetra viral era de 15 meses a menor de 2 anos de idade, agora é de 15 meses até 4 anos de idade.

6. Tríplice viral
Houve a introdução da segunda dose para a população de 20 a 29 anos de idade. É recomendada a 1ª dose da tríplice viral aos 12 meses de vida, e a 2ª aos 15 meses, com a dose de varicela (tetra viral). A mudança no calendário da tríplice viral considera a situação epidemiológica da caxumba nos últimos anos. Duas doses contra sarampo, caxumba e rubéola passam a ser disponibilizadas para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade. Para os adultos de 30 a 49 anos de idade, administrar apenas uma dose de tríplice viral.

Economia de R$ 66,5 milhões na compra de vacinas
O objetivo é aumentar a proteção de crianças, ampliar a imunidade de adolescentes e diminuir casos de caxumba entre adultos. Segundo o ministro da pasta, Ricardo Barros, a alteração foi possível devido à economia de R$ 66,5 milhões na negociação da compra das doses das vacinas contra hepatite A, dTpa gestantes e HPV, que tiveram redução nos custos de cerca de 10% cada. Assim, o orçamento anual para vacinação, estimado em R$ 3,9 bilhões, não sofrerá alterações. 
"Estamos comprando vacinas mais baratas, apertando os fornecedores, e com isso estamos ampliando a vacinação para outras faixas etárias e permitindo que as pessoas possam se vacinar em uma faixa de tempo mais ampliada", declarou Barros. Com a economia, também foram compradas este ano 11,5 milhões de doses a mais da vacina contra a febre amarela.

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