Terminou a 3ª rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia realizada nesta segunda (7).
O porta-voz da delegação ucraniana, Mykhailo Podoliyak, disse que há uma pequena e positiva melhora na organização dos corredores humanitários. Não foram mencionados maiores detalhes.
Já o porta-voz russo, Vladimir Medinsky, disse que "ainda é cedo" para falar em avanços positivos após a terceira ronda de negociações e que não dá para se iludir que a próxima rodada trará um "resultado final".
Uma imagem divulgada pelo governo de Belarus, aliado de Moscou e que sedia as negociações, mostrou mais cedo as delegações da Rússia e Ucrânia reunidas.
Um porta-voz russo disse, antes da reunião, que as demandas da Rússia são que a Ucrânia:
O agravamento do conflito também provoca turbulências financeiras e o aumento vertiginoso dos preços do petróleo e do ouro.
A nova rodada de negociações russo-ucranianas na ocorreu na fronteira entre Belarus e Polônia, e seria concentrada - segundo adiantou o chefe da delegação russa, Vladimir Medinski - nos corredores humanitários.
No entanto, as expectativas não eram boas. O presidente russo, Vladimir Putin, estabeleceu como condição prévia a aceitação de Kiev de todas as demandas de Moscou, especialmente a desmilitarização da Ucrânia e um status neutro para o país.
O Exército russo anunciou na manhã desta segunda (7) a suspensão temporária dos ataques em algumas regiões "com fins humanitários" e a abertura de corredores humanitários para retirar os civis de Kiev, Kharkiv, do porto cercado de Mariupol e da localidade de Sumy, perto da fronteira com a Rússia.
Metade dos corredores, porém, segue em direção à Rússia e Belarus e o governo ucraniano rejeitou a proposta.
"Essa é uma proposta completamente imoral. O sofrimento das pessoas está sendo usado para criar uma imagem televisiva", disse um porta-voz da Ucrânia em nota. "São cidadãos ucranianos, eles deveriam ter o direito de ir para território ucraniano."
Por sua vez, o representante russo nas negociações entre Moscou e Kiev acusou a Ucrânia de impedir a evacuação de civis de áreas de combate e de "usar (os civis) direta e indiretamente, até como escudos humanos, o que é claramente um crime de guerra".
Fonte: G1 / Portal Massapê
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