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Brasil joga pressionado para vencer o Peru pelas Eliminatórias

A vitória na Arena Fonte Nova é obrigação para aliviar a pressão que o treinador passou a sofrer desde o fracasso na última Copa América

Não será possível fechar o ano na liderança das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, como Dunga desejava no melhor dos seus sonhos, mas uma vitória nesta terça-feira, às 22 horas (de Brasília), diante do Peru, na Arena Fonte Nova, em Salvador, ajudará o treinador a ganhar fôlego no cargo pelo menos até março, quando a seleção voltará a se reunir para mais uma sequência de dois jogos pela competição.
O Brasil é amplo favorito, mas Dunga não quer correr riscos. A vitória na Arena Fonte Nova é obrigação para aliviar a pressão que o treinador passou a sofrer desde o fracasso na última Copa América. "Temos de somar pontos o mais rápido possível", disse o treinador nesta segunda-feira.
Dunga tenta demonstrar confiança à torcida e não vê motivos para se sentir ameaçado no cargo em caso de tropeço diante do Peru. O Brasil está na quarta colocação das Eliminatórias, com quatro pontos, e se não derrotar os peruanos pode virar o ano fora da zona de classificação para o Mundial. "Ameaçado? Não sei por quê. É o futebol, é normal a cobrança que se tem em todas as profissões. É resultado. Acho ameaçado é uma palavra um pouco forte", disse.
O treinador escondeu os treinos e a escalação, mas tudo indica que ele vai abandonar o esquema com um centroavante que utilizou nas partidas contra Venezuela e Argentina para que Neymar jogue mais solto. Com a provável saída de Ricardo Oliveira e o retorno de Douglas Costa ao time titular, o treinador optará por uma formação mais leve e rápida para desarticular a defesa adversária. "Temos de jogar com as características dos nossos jogadores e tentar surpreender o adversário", limitou-se a dizer Dunga quando questionado sobre o seu plano de jogo para superar o Peru.
Nesta segunda-feira, quando os jornalistas tiveram acesso ao treino que a equipe realizou no estádio de Pituaçu, os atletas já disputavam um rachão em campo reduzido. Até o ex-jogador Careca, auxiliar pontual da seleção, participou da brincadeira.
Por causa da falta de tempo para treinar e, consequentemente, de entrosamento, Dunga admite que será difícil fazer com que Neymar tenha na seleção o mesmo desempenho brilhante que passou a ter no Barcelona nos últimos jogos, desde a lesão de Messi. Mas, para o Brasil ter sucesso, o treinador sabe que o mais famoso jogador do País não pode repetir atuação tão discreta como teve semana passada no empate por 1 a 1 com a Argentina.
Principalmente no primeiro tempo, o craque ficou "escondido" no lado esquerdo do ataque e pouco participou do jogo. Somente depois da saída de Ricardo Olivera, na etapa final, é que Neymar conseguiu encaixar algumas boas jogadas.
O craque deixou a concentração da seleção em Salvador duas vezes (no domingo e nesta segunda-feira) para passar por consulta com um dentista. Mas, segundo Dunga, o problema dentário não afetará o rendimento do jogador. "Neymar está tranquilo. Nenhum problema", disse.
É grande em Salvador a expectativa em torno do jogo entre Brasil e Peru. A Arena Fonte Nova estará lotada. Os 45 mil ingressos colocados à venda estão esgotados desde a semana passada. A boa relação da seleção brasileira com o torcedores nordestinos é histórica. Em momentos de crise, a equipe costuma ser "abraçada" pelo torcedor local. Não à toa, a CBF marcou os dois primeiros jogos em casa da equipe nas Eliminatórias para a região. No mês passado, o Brasil venceu a Venezuela por 3 a 1, na Arena Castelão, em Fortaleza.
REENCONTRO - Se no Brasil todo o protagonismo está com Neymar, no Peru o dono da bola é Guerrero. O atacante do Flamengo é o principal jogador da seleção peruana. No esquema montado pelo técnico argentino Ricardo Gareca a referência é Guerrero. É o ex-corintiano que os demais jogadores procuram quando estão com a bola.
O atacante foi artilheiro das últimas duas Copas Américas. Há 91 anos um mesmo jogador não era o goleador máximo da competição em duas edições consecutivas. Nesta terça-feira, ele será marcado de perto por um ex-companheiro de equipe: o zagueiro corintiano Gil, novo titular da seleção após a expulsão de David Luiz. Também vai rever o volante Elias. No banco do Brasil ainda estarão o goleiro Cássio e o meia Renato Augusto. Com informações do Estadão Conteúdo.
  Por Estadão conteúdo

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